"Brisbane, capital of Queensland, is a big, modern city set on the Brisbane River."
Aterrámos pelas 6h15 mas só nos fizemos às ruas eram quase 10h. Passámos pelo hotel (Brisbane International Windsor) só para deixar a bagagem e seguimos pela avenida principal até ao centro.
Ainda não tinham passado 5 minutos quando parámos numa passadeira e demos de caras com uma aranha e respetiva teia, GIGANTES.
Este foi o nosso primeiro encontro com os tão falados e temidos animais australianos (potencialmente) perigosos. Parecíamos um bando de turistas chineses enquanto fotografávamos a pobre criatura, sempre receosos que esta se lembrasse de entrar numa missão que nos tivesse como alvo.
Depois desta excitação inicial, continuamos a caminhada de 40 minutos até ao centro. Foi uma forma de poupar dinheiro e conhecer as redondezas e acabou por se tornar uma surpresa agradável. Demos com uma garagem cheia de murais grafitados.
Só depois de entrarmos é que percebemos que estávamos a invadir uma propriedade privada mas a proprietária foi super querida e disse que o sitio não era uma garagem mas sim uma galeria e que estávamos convidados para voltar na sexta-feira para uma festa em que as paredes iam ser regrafitadas. Agradecemos imenso o convite mas não contamos estar por estes lados nessa altura.
Houve surpresas não tão agradáveis pelo caminho. O Pedro ia entrando numa street fight com um drogado que disse que ele lhe tinha entornado café em cima. O Pedro nem lhe tinha tocado, por isso o que quer que seja que ele tivesse andado a tomar, estava a bater-lhe forte.
Fomos guiados por um velhinho (mais tempo do que esperávamos). Chegámos a um ponto em que não sabíamos se ele nos estava a acompanhar ou se, por mero acaso, estava a ir para o mesmo sitio que nós.
Fomos guiados por um velhinho (mais tempo do que esperávamos). Chegámos a um ponto em que não sabíamos se ele nos estava a acompanhar ou se, por mero acaso, estava a ir para o mesmo sitio que nós.
Por entre essas dúvidas todas, fomos apreciando a dinâmica da cidade que tem um ar de centro financeiro, cheio de arranha-céus e edifícios (que, na minha opinião, e dadas as dimensões, pertencem a empresas com impacto no mundo).
Chegámos à beira-rio e depois de um passeio rápido, almoçamos numa esplanada com vista para o rio. A escolha (Chur Burger) foi excelente pela localização (esplanada em cima do rio), pelo preço (hamburger + batatas-fritas + bebida = 16AUD = 10,19€) e pelo prato em si, que estava excelente!
Depois de trocarmos o dinheiro que precisávamos para dólares australianos, decidimos ir visitar o outro lado do rio. Apanhámos um City Hopper e passamos para a outra margem, numa zona chamada South Bank.
(créditos para a Madalena pela fotografia) |
À chegada demos logo de caras com um pequeno lago e jardim de homenagem a Confúcio.
"It does not matter how slowly you go so long as you do not stop." |
Depois de uma inspeção detalhada do lago, em busca de libelinhas azuis, seguimos pela ciclovia junto ao rio que nos levou a uma espécie de piscinas/praias artificiais municipais onde os locais aproveitavam para apanhar sol.
Aí decidimos parar porque o afinal o jet lag não é mito e precisávamos de repor os níveis de cafeína (no meu caso) e de álcool (no caso do Pedro).
Foi nessa paragem que eu bebi o café mais caro da minha vida... 4 dólares australianos por um expresso o que equivale a sensivelmente 2,55 euros. Até a cerveja do Pedro foi mais barata! Uma imperial por 3,5 dólares (=2,19 euros), o que ainda é caro! O café foi tão caro que até me caiu mal, mas histórias tristes não faço questão de registar.
Decidimos continuar a seguir o passeio junto ao rio e fomos dar a um complexo gigante de museus e a uma roda gigante, que depois descobrimos serem o Queensland Museum, a GOMA (Queensland Gallery of Modern Art), a State Library of Queensland e The Wheel of Queensland.
The Wheel of Queensland |
Conseguimos ver o primeiro museu todo. Misturava história natural, herança cultural e ciência nos 4 pisos.
Depois fizemos uma pausa demasiado longa para café o que nos custou a visita ao GOMA que fechava mesmo em cima da hora em que entrámos. Só deu para ver umas três salas. Cada uma mais incrível que a outra.
Depois disto tudo já estávamos a morrer de cansaço e voltamos para o hotel de barco e táxi o mais rápido que conseguimos.
Os meus companheiros de viagem adormeceram e acordaram intermitentemente entre as 20h e as 23h. O Pedro acordou com fome e fomos ao McDonald's ao outro lado da rua (que consegue ser simultaneamente mais barato e mais caro que em Portugal - 3 chicken nuggets a 1,75€ e 1 Big Mac a 4,32€) buscar o nosso jantar.
Estivemos a (tentar) delinear um plano para o dia de amanhã e a arranjar uma forma de não gastarmos 70€ para chegarmos à Gold Coast. Segundo consta, eles lá conseguiram enquanto eu tomava banho porque quando voltei já estavam todos a dormir.
Estou a acabar de escrever e a definir sítios para visitar amanhã enquanto o sono não chega.
Estou constantemente a relembrar-me que estou na Austrália porque ainda não parece real. Talvez quando for fazer mergulho na barreira de coral me caia a realidade em cima.
Volto quando tiver novidades da Gold Coast para contar.
J
P.S. A minha intenção não era, de todo, publicar textos desta extensão, mas sinto que estou a viver cada pormenor com tanta intensidade que será uma pena se um dia mais tarde não me lembrar deles.
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